A nossa start-up Karion Therapeutics venceu o prémio internacional de inovação Arqus 2023

A start-up Karion Therapeutics, dedicada a um tratamento inovador para cancros agressivos, é a vencedora do Arqus International Innovators Award. A competição envolveu sete jovens empresas inovadoras indicadas por cada academia parceira da Aliança Europeia Universitária Arqus (Granada, Leipzig, Maynooth, Minho, Pádua, Vilnius, Wroclaw). A votação decorreu online e contou com mais de 700 pessoas de toda a Europa. O anúncio do projeto vencedor ocorreu no Festival Born Global Start-up, na Alemanha, que junta até amanhã várias centenas de académicos, empresários e convidados.

 “É uma honra ganhar este prémio, especialmente considerando a qualidade dos projetos concorrentes. Agradecemos a todos os que votaram e que acreditam neste trabalho”, diz a investigadora Marta Costa, que está na Karion Therapeutics com Fátima Baltazar, Fernanda Proença e Teresa Dias Coelho. O projeto junta o know-how das Escolas de Medicina e de Ciências da UMinho. No último ano, a equipa venceu também os prémios de inovação SpinUM, UI-CAN e Bluepharma/Universidade de Coimbra, sendo ainda finalista do concurso europeu Stage Two Tech Innovation.

 O objetivo da equipa é desenvolver o seu novo candidato a medicamento para cancros agressivos. Este candidato a medicamento tem um modo de ação diferente dos medicamentos que existem na clínica, um perfil altamente eficaz e seguro, podendo aumentar a sobrevivência dos pacientes oncológicos e melhorar a sua qualidade de vida.

 O Arqus International Innovators Award (antes designado Virtual Company Creation Challenge) é uma das iniciativas desta Aliança para identificar e fomentar start-ups de base universitária que planeiam a internacionalização. Este prémio anual, já na sua quarta edição, permite às start-ups apresentarem modelos de negócios de forma a apoiar a sua visibilidade e networking a nível europeu. Esta ação insere-se no grupo “Arqus Linking Local Ecosystems”, coliderado pelas universidades de Leipzig e do Minho, que visa a transferência de conhecimento e tecnologia entre ecossistemas locais, contribuindo para estratégias de inovação regionais e europeias.