Eletroquímica na Química Forense

O aumento no consumo e na existência de novas drogas de abuso intensifica a necessidade de desenvolvimento de novas metodologias para sua identificação e quantificação. As técnicas cromatográficas e espectrofotométricas são as recomendadas para este fim. Dado elevado custo de aquisição e operação destas técnicas há necessidade de desenvolver metodologias analíticas alternativas como é o caso da eletroquímica. Com equipamento barato, portátil, de fácil manipulação e requerendo um menor uso de reagentes, a eletroquímica tem sido muito utilizada na química forense. Cocaína, MDMA, NBOMe, LSD e maconha estão entre as drogas mais consumidas pela população e são exemplos de substâncias detetáveis pelas metodologias voltamétricas. A agilidade na obtenção de resultados e a possibilidade da execução das análises em campo, também são vantagens para a utilização das técnicas eletroquímicas, e quem sabe com isso, facilitar a aplicação correta da lei.

Financiado por fundos nacionais através da FCT, no âmbito do Projetos Estratégicos UID/QUI/00686/2016 e UID/QUI/00686/2019.